ANIMAIS / AME MAIS

ANIMAIS / AME MAIS

Espaço para divulgação de artigos interessantes e informações sobre proteção animal. Também para anunciar doação de animais, apelo de protetores, campanhas e animais desaparecidos.

Nas últimas semanas várias aprovações de projetos de lei trouxeram um alento no que diz respeito à luta contra a utilização de um dos métodos mais desumanos e cruéis para se obter um produto de origem animal: o foie gras, ou patê de fígado gordo.

Os vereadores de São Paulo aprovaram o projeto de Lei 537/2013, que proíbe tanto a produção como a comercialização de foie gras na cidade. Agora, falta somente a sanção do prefeito Fernando Haddad para que o projeto se torne lei. Nos estados de São Paulo e do Paraná, projetos de lei bastante similares também foram aprovados pela Comissão de Constituição Justiça e Redação e Comissão de Constituição e Justiça, respectivamente. Esses três projetos ainda não se tornaram leis, mas tais aprovações já podem ser consideradas grandes vitórias.

Foie gras é uma expressão francesa que denomina uma iguaria de preço elevado cujo método de produção condena patos, gansos e marrecos adultos a condições extremamente cruéis de confinamento e alimentação. O que gera o ‘famoso produto’ é, na realidade, o fígado hiperdilatado dos animais, que adquire um tamanho até dez vezes maior que o natural. Para que isso aconteça, realiza-se a alimentação forçada, onde cânulas são enfiadas nas gargantas dos animais, através das quais se injeta uma pasta gordurosa. As aves frequentemente também são confinadas em gaiolas minúsculas onde mal podem movimentar-se e costumam apresentar infecções severas devido ao contato com o metal das gaiolas.

O processo, comprovadamente doloroso e que pode levar de duas a quatro semanas, já foi abolido em pelo menos quinze países – tais como Alemanha, Itália, Suíça, Dinamarca, Polônia, Suécia, Áustria, Finlândia e Israel. Os avanços na cidade de São Paulo e nos estados de São Paulo e Paraná comprovam que o Brasil está caminhando para entrar nessa lista. Simplesmente, não há justificativas para que uma atividade tão truculenta que gera uma morte lenta e penosa seja permitida.

Em 2004, Paul McCartney intercedeu e fez um apelo ao então governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, para que este assinasse a lei que viria a proibir a comercialização do patê naquele estado: “Tenho certeza de que seus sentimentos naturais de compaixão vão encorajá-lo a assinar essa lei”, disse o ex-Beatle. Hoje, nós, do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), maior rede de proteção animal do Brasil, convidamos o prefeito de São Paulo Fernando Haddad a também exercer sua compaixão natural e a sancionar a proibição da produção e comercialização desse produto de luxo que serve apenas para alimentar vaidades.

Aqueles que se sensibilizarem com a causa também podem pedir que Haddad faça o mesmo ao assinar uma petição criada pelo FNPDA em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira, que está disponível no link www.change.org/foiegrasnao.

Foto: Frederick Florin via Getty Images

Foto: Frederick Florin via Getty Images

ONG põe boto cor-de-rosa inflável no gramado

em frente ao Congresso

Do G1 do DF / FNPDA / AMPA – Associação Amigos do Peixe Boi

Manifestação pede antecipação da proibição da pesca da piracatinga. Veto à pesca está previsto para janeiro; boto é morto para virar isca.

Boto inflável colocado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em manifestação em favor do mamífero (Foto: Vianey Bentes / TV Globo)

Boto inflável colocado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em manifestação em favor do mamífero (Foto: Vianey Bentes / TV Globo)

Integrantes da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) instalaram um boto cor-de-rosa inflável no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em frentre ao Congresso Nacional,  em Brasília, em um ato a favor da antecipação da proibição da pesca da piracatinga, prevista para começar em janeiro.”Para pescar o peixe piracatinga, pescadores matam o boto para usar como isca. Nossos estudos apontam que o declínio da população é de cerca de 10% ao ano”, diz Jone César, integrante da Ampa. “Em 10, 20 anos, acreditamos que atinja um nível em que não seja mais possível se recuperar a população dele e possa ser extinto.”O grupo vai entregar uma petição no Ministério do Meio ambiente com 57 mil assinaturas de pessoas de todo mundo pedindo que a moratória seja antecipada. Segundo César, os quatro meses que antecedem o início da cessação temporária da pesca são os mais intensos.

Em julho, o Fantástico, da TV Globo, mostrou a matança de botos no Amazonas para uso como isca para a piracatinga (veja vídeo ao lado). O mamífero é capturado à noite. Quando o boto fica preso à rede, os pescadores lançam o arpão. O bicho de 250 quilos é forçado para o fundo da água. Sem poder vir à tona e respirar, morre afogado.

O pescador filmado pelo Fantástico sabe que cometeu um crime ambiental inafiançável. “Se a gente for pego com isso aí, é pior do que matar um ser humano. O cara vai preso. O cara responde. Porque o ser humano você mata hoje e amanhã sai. Esse aí não. Isso aí a gente mata porque não tem outra isca para pescar”, disse.

 Assista a reportagem completa no link abaixo:
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/09/ong-poe-boto-cor-de-rosa-inflavel-no-gramado-em-frente-ao-congresso.html

Gatos gostam do dono e não da casa, como dizem.

Quando for mudar, não abandone seu gatinho! É muito sofrimento para ele!

Nos primeiros dias após a mudança deixe o gato preso até ele entender que seus donos também se mudaram e assim se acostumar com o novo ambiente. Observe-o. Só deixe-o sair quando notar que ele está absolutamente tranquilo. Não arrisque perder seu amiguinho e pior: deixá-lo perdido e desorientado na rua, e por conta de sofrer maus tratos (ONG Anjo de Patas).

Foi provado que os gatos não ignoram o dono, confira no link: http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br/os-gatos-nao-ignoram-o-dono/

Foto: solucaoperfeita.com

Foto: solucaoperfeita.com

Cachorros têm sentimentos comparados aos de crianças, afirma pesquisa

 

Sexta, 07 Fevereiro 2014 18:23/ Por  Flávia Pires | Para: CBN Foz

Pesquisa publicada no jornal americano The New York Times, pelo professor da Emory University, Doutor Gregory Berns, aponta que nível de emoção sentido por um cão é comparável ao de uma criança.

Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Emory University, nos Estados Unidos, fez uma pesquisa por dois anos com o intuito de entender o funcionamento do cérebro dos cães e descobrir o que eles pensam sobre as pessoas. Após vários testes e experimentos, ele concluiu que os cachorros usam a mesma parte do cérebro humano para sentir.

Para isso, o pesquisador usou uma máquina de ressonância magnética, capaz de analisar o cérebro humano. Os exames foram feitos com os animais completamente acordados, e não anestesiados, pois com o cachorro sedado a máquina de ressonância magnética não consegue ver as atividades cerebrais. Desta forma o exame permitiu mapear pela primeira vez as reações cerebrais dos cachorros a estímulos. Todos os cães que participaram foram voluntários e podiam desistir de participar da pesquisa quando quisessem.

Para que o teste pudesse ser feito com cão enclausurado e imóvel, Berns contou com a ajuda de Mark Spivak, um treinador de cães que o ajudou a ensinar Callie, a cachorra do pesquisador e a primeira voluntária, a ficar imóvel durante todo o procedimento da ressonância magnética.

Callie foi ensinada a entrar numa réplica do aparelho de ressonância magnética que o pesquisador construiu em casa. Ela não apenas aprendeu a ficar parada no local exato como teve que se adaptar aos protetores de ouvido para proteger sua audição do barulho que a máquina faz. Após alguns meses, dezenas de cachorros se tornaram voluntários na pesquisa.

Os mapas cerebrais gerados pela máquina comprovaram que os cães usam a mesma parte do cérebro humano para prever situações prazerosas: o núcleo caudado. Essa área, entre o tronco cerebral e o córtex, é rica em receptores de dopamina e costuma ficar mais ativa nos humanos diante de situações que envolvam comida, amor e dinheiro. Também foi essa a região estimulada nos cães quando simularam que receberia um petisco ou quando o dono reapareceu após ficar alguns minutos distante.

 A médica veterinária, Jamile Haddad, da Conspet Veterinária, de Foz do Iguaçu, aponta também que, através do mapeamento cerebral, será possível abrir ainda mais o leque de emoções animais que já foram, há muito tempo descritas na literatura, como por exemplo a compaixão, o altruísmo e até mesmo fenômenos perceptivos mais complexos, como a telepatia e a premonição, cujo exemplo mais notório é a do gatinho Oscar, que conseguiu prever a morte de 25 pacientes de uma enfermaria de um hospital para idosos nos EUA, percepção esta que muitas vezes escapa a compreensão atual da ciência e que requer maiores investigações no campo da neurociência. (Fonte: Folha de São Paulo/EFE).

Berns defende que a capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e o apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável a de uma criança humana. Além disso, essa capacidade mostra que se deve repensar a forma como tratamos os cães.

Foto: cbnfoz.com.br

Foto: cbnfoz.com.br

A capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e o apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável a de uma criança humana. E essa capacidade sugere que devemos

repensar a forma como tratamos os cães.”

(Gregory Berns)

 

 

Senador apresenta projeto para vetar pesquisas com animais

O senador Alvaro Dias protocolou, nesta quarta-feira (19), Projeto de Lei para proibir a utilização de animais na pesquisa e no desenvolvimento de produtos cosméticos e de higiene pessoal. O projeto do senador altera a Lei 11.794/2008 para que a proibição seja válida em todo o País. “A Constituição determina a proteção da fauna e veda práticas que submetam os animais à crueldade. Recentemente, o Estado de São Paulo promulgou uma lei nesse sentido. Para modular o trato federativo do tema, entendemos que compete à União estabelecer uma regra geral. Essa é uma tendência mundial, já que a utilização de animais para a pesquisa foi proibida na União Europeia”, disse o senador na justificativa.

Foto: caonectado.com.br

Foto: caonectado.com.br

Preparação em Caso de Desastres e Emergências

Fonte: Tradução e adaptação: Tribuna Animal; texto original do site www.aspca.org/pet-care/disaster-preparedness

As emergências se apresentam em várias formas e podem requerer desde uma evacuação curta até uma evacuação permanente. Cada tipo de desastre requer medidas diferentes para manter seus animais seguros. O melhor que você pode fazer por você e seus animais é estar preparado.

Passo 1 – Consiga uma Etiqueta Adesiva para Alerta de Resgate

Esta etiqueta adesiva fácil de utilizar fará com que as pessoas saibam que existem animais dentro de sua casa. Esteja certo que estará visivel para os que trabalham com resgate e que inclua: 1) as espécies e quantidade de animais em sua casa; 2) o seu nome ou de pessoa responsável para contato; e 3) o número de seu telefone. Se tiver que evacuar com seus animais e se o tempo permitir, escreva “EVACUADOS” nessas mesmas etiquetas adesivas. Veja aqui um modêlo de etiqueta para você imprimir.

Passo 2 – Organize um Refugio Seguro

Organize um refugio seguro para seus animais em caso de uma evacuação. NO ABANDONE SEUS ANIMAIS. Lembre-se, se não é seguro para você, não será seguro para seus animais. Eles correm o risco de permanecer presos ou escaparem e serem expostos a numerosos perigos fatais. Leve em consideração que nem todos os refugios para desastres aceitam animais, por isso mesmo é muito importante que tenha determinado antecipadamente aonde deixará seus animais:

– Obtenha uma lista de locais para hospedagem.

– Consulte seu alberque local para animais se o mesmo proporciona refugio em caso de emergencias.

– Identifique os hotéis fora de sua região e que aceitem animais.

– Pergunte a seus amigos e familiares que estejam fora de sua região se estão dispostos a cuidar de seu animal.

Passo 3 – Kit de Emergência e Suprimentos para viagens

Mantenha suas mochilas de evacuação, kits e suprimentos de seus animais em seu fácil alcance. Assegure-se que todos de sua familia saibam onde está. Estes suprimentos devem estar etiquetados claramente e serem fáceis para carregar. Os artigos que devem ser considerados para levar ou estarem próximos de seu kit incluem:

– Farmácia de primeros socorros para animais e uma guia (pergunte também a seu veterinario o que incluir).

– Um kit para 3-7 días de comida enlatada (abre fácil) ou ração seca (esteja certo de trocar esse kit a cada dois meses).

– Bandejas sanitárias descartáveis (as bandejas de aluminio são perfeitas).

– Areia, toalhas de papel ou jornal.

– Sabão líquido para pratos e desinfetante.

– Sacos de lixo descartáveis para limpeza.

– Comedouros para os animais.

– Guias extras e coleiras (nota: as guias são recomendadas por questão de segurança).

– Fotocópias dos registros médicos e um recipiente impermeável com um estoque para duas semanas de qualquer medicamento que seu animal necessite (Lembre-se, os alimentos e medicamentos devem ser trocados de seu kit de emergência caso contrario poderão estragar ou perder a validade).

– Garrafa de água, para ao menos uma medida para 7 días para cada pessoa e animal (guarde-a em um lugar fresco, seco troque-a a cada dois meses).

– Uma bolsa de viajem, caixa de madeira ou caixa de transporte resistente, caso seja possível, tenha uma para cada animal.

– Lanterna e pilhas.

– Cobertor (para acolher em seus braços um animal assustado).

– Fotos recentes de seus animais (em caso de separação e necessidade de imprimir cartazes de “Desaparecido”).

– Especialmente para gatos: Fronha, brinquedos e areia higiênica.

– Especialmente para cães: coleira, guia de grande extensão e fecho de segurança para contensão, brinquedos e brinquedos para mascar, cobertores para gaiolas ou caixa de transporte.

– Certamente deverá ter também uma farmácia de emergência para os membros de sua família. Estão incluidos também: pilhas, fita isolante, lanterna, radio, ferramentas múltiplas, lona, corda, marcador permanente, tinta spray, lenços umedecidos, roupas e calçados de proteção, dinheiro extra, apito de emergência, números de telefone importantes, medicação extra e cópias de informações médicas e de seguros.

Passo 4 – Eleja “Cuidadores Designados”

Este passo tomará muito de seu tempo e bastante reflexão. Quando escolher alguém para cuidar de seu animal temporariamente, considere alguem que seja de extrema confiança e viva próximo de sua residencia (atenção: morar próximo à sua residencia não servirá óbviamente para o caso de evacuação, nesse caso deverá ser alguém que resida em outra região). Deverá ser alguém que em geral esteja em casa durante o dia, enquanto você está no trabalho, ou tenha fácil acesso à sua casa. Você deverá entregar um conjunto de chaves para esta pessoa confiável. Isso pode funcionar bem com os vizinhos que têm seus próprios animais de estimação, você pode até mesmo trocar responsabilidades, dependendo de quem tenha acesso.

Quando for selecionar um cuidador, deverá considerar outros critérios. Esta é uma pessoa a quem estará encarregando o cuidado de seu animal no caso de algo acontecer a você. Quando escolher esse “pai ou mãe adotivo”, considere as pessoas que tenham conhecido seu animal e que tenham experiencia em cuidar de animais. Não esqueça de explicar sobre as suas expectativas com essa pessoa designada, para que a mesma compreenda a grande responsabilidade que será cuidar de seu animal.

Passo 5 – Preparação para uma evacuação

Se tiver de evacuar sua casa durante uma crise, tnha um plano para o pior caso. Caso ache que vá se ausentar por um dia, assuma que não poderá regressar por várias semanas. Quando forem anunciadas recomendações para evacuar, sigas as informações dos responsáveis oficiais locais e estatais. Para minimizar o tempo de evacuação, siga estes passos:

– Mantenha um kit para emergências, guias e coleiras o mais próximo de uma saída.

– Assegure-se que todos os animaiss estejam utilizando coleiras e plaquetas contendo identificação atualizada. A plaqueta de identificação de seu animal deverá conter o seu nome, numero de telefone e qualquer necessidade médica que seja importante. Esteja certo de escrever o nome de seu animal, seu nome e informaçõe de contato na caixa de transporte.

– É recomendável colocar un microchip em seu animal como una forma mais permanente de identificação. O microchip é implantado na área do ombro do animal e o mesmo pode ser lido através de um scaner.

– Sempre mantenha seus animais dentro de casa ao primeiro sinal ou advertência de um temporal ou qualquer outro desastre natural. Os animais podem se desorientar e perder o sentido de direção durante uma crise.

– Pense em sua rota de evacuação e mantenha-se informado para fazer arranjos para manter seu animal de estimação fora da zona de perigo no primeiro sinal de desastre.

Passo 6 – Considerações Climáticas e Geográficas

Você vive em uma área que é propensa a catástrofes naturais, como tornados, terremotos o inundações? Em caso positivo, deve planificar segundo cada caso.

Determine bem e com antecipação quais locais são refugios seguros. Esses locais devem estar livres de perigos como janelas, escombros trazidos pelo ar, etc.

O acesso a água fresca é muito importante. Nas áreas que se pode perder a eletricidade, encher banheiras e pias com antecedência para garantir que você tenha acesso a água durante uma falha de energia ou outras crises.

Em caso de inundações vá ao lugar mais alto de sua localização, ou a uma construção que tenha aceso a patamares altos, aonde seus animais possam refugirar-se.

Se os responsáveis oficiais pela emergência recomendarem que permaneça em casa, é importantissimo que mantenha seus animais ao seu lado. Mantenha seu kit de evacuação e primeiros socorros ao alcance de suas mãos. Seus animais podem estressar-se durante o enclausuramento em casa, por essa razão e dependendo da circunstância você pode mante-los em gaiolas ou caixa de transporte por segurança e comodidade.

Considerações Especiais para Pássaros

– Os pássaros devem ser transportados em uma caixa de transporte ou gaiola de viajem segura.

– Em clima frío, asegure-se de colocar um cobertor sobre a gaiola de seu animal. Isso também irá ajudar a reduzir o estres de viajar.

– Em clima quente, leve uma garaffa borrifadora para umedecer periodicamente as penas de seu pássaro.

– Tenha fotos recentes disponiveis e coloque ou mantenha as anilhas de identificação de seu pássaro.

– Mantenha a gaiola em uma área a mais tranquila possível.

– Artígos para manter ao alcance das mãos: toalha pesada, manta ou toalha para cobrir a gaiola.

Considerações Especiais para Répteis

Uma cobra pode ser transportada dentro de uma fronha, mas você deve ter uma habitação permanente e segura para ela quando chegar a um lugar seguro.

Pegue uma tigela resistente que é grande suficiente para o seu animal de estimação mergulhar dentro. Também é uma boa idéia levar uma almofada de aquecimento ou outro dispositivo de aquecimento, como uma garrafa de água quente.

Lagartos podem ser transportados como aves (ver acima).

Considerações Especiais para Animais Pequenos

Pequenos animais, como hamsters, camundongos e cobaias devem ser transportados em segurança com vasilhas de comida, cama e comida.

Itens para manter a mão: comedouro, roedor, bebedouro, garrafa de água extra, caixa de esconder pequena ou tubo, forração de cama para uma semana.

Cão abandonado para um cão amado

Fonte: site http://www.ccreativeimage.com/

A Hope For Paws, organização sem fins lucrativos de apoio ao animal, publicou este vídeo fantástico da evolução da personalidade de um cão resgatado das ruas. O vídeo mostra-nos como este amiguinho mudou a sua atitude em apenas três semanas; de um cão receoso do mundo passou a conviver naturalmente com os seus novos donos.

ONG consegue interromper comércio de cães explorados para consumo na China 

Fonte: ANDA, 15.10.2013

Foto: Google Imagens

Foto: Google Imagens

A organização internacional de defesa dos direitos animais Igualdade Animal/Animal Equality, conseguiu através de uma série de pesquisas, interromper o comercio de uma vasta rede na China de cães e gatos que matava e usava sua carne como alimento e a pele para diferentes fins.

As imagens obtidas por investigadores da Igualdade Animal têm sido usados por defensores de animais chineses do “Centro de Voluntariado de Guanzhou” para denunciar às autoridades os postos de comércio.

Um total de 33 barracas vendendo carne de cachorro e gato pertencentes aos “Mercados dos três pássaros de Dali” e um matadouro de cães, todos em Nanhai – Foshan, na província de Guangdong, foram fechadas pelas autoridades chinesas logo após a apresentação da organização, das pesquisas sobre estes estabelecimentos e graças à colaboração do Centro de Voluntariado de Guangzhou.

A organização de defesa dos direitos animais declarou que é difícil proteger cães e gatos na China, mas que a luta não será findada. “Cachorros, gatos e coelhos são descarregados durante a noite e as jaulas em que são trancados são jogados do alto dos caminhões. Muitos destes animais tem os ossos quebrados após o cair das jaulas no chão. Algumas gatas grávidas dão à luz no caminho para os mercados, que demora vários dias, durante os quais não há o que comer ou beber, e seus filhotes morrem ao serem esmagados nas transferências brutais das jaulas. Não podemos mais permitir isso”, disse a ONG, em comunicado.

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Elefante faz vigília para corpo de amigo morto e emociona grupo de turistas

 Publicado por ANDA (extraído pelo JusBrasil) / Em 02.10.2013

 

Foto: site anda

Foto: site anda

Com a tromba enrolada na presa do amigo, um elefante emocionou turistas que participavam de uma expedição na Botsuana. O grupo flagrou a vigília da fêmea ao corpo do macho morto há alguns dias.

O fotógrafo amador John Chaney, de 63 anos, que participava do passeio na companhia da esposa Diane, aproveitou para registrar a cena.

Em sua página oficial na web, Chaney publicou a foto da despedida e aproveitou para relatar a experiência: “Quando tirei a foto, olhei para meus companheiros de excursão e reparei que havia lágrimas nos olhos de todos. Um exemplo de amizade e lealdade de partir o coração de qualquer pessoa”, escreveu.

O grupo ficou cerca de 20 minutos observando a vigília e, de acordo com o fotógrafo, a elefanta não moveu a tromba da presa do amigo durante o período.

O guarda florestal que guiava o grupo de turistas entrou em contato com a polícia responsável pela reserva para que o corpo do elefante morto fosse retirado do local.

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Cães terapeutas ajudam idosos atendidos em instituições

Fonte: publicado no site Notícia Animal  em 1º de outubro de 2013.

Foto: publicada no site notícia animal

Foto: publicada no site notícia animal

Hoje, dia primeiro de outubro, é comemorado em todo o mundo o Dia do Idoso. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento, realizada em 1982, na Áustria. Além disso, no Brasil, a Lei Federal nº 11.443, de 28 de dezembro de 2006, que instituiu a data no país, determina também que os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e implementação da Política Nacional do Idoso se responsabilizem pela realização e divulgação de eventos que valorizem a pessoa idosa na sociedade.

A equipe do Notícia Animal, a convite do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac), participou de um dia de trabalho na Clínica Geriátrica Gênesis. Os cães terapeutas da entidade visitam os pacientes aos sábados, duas vezes por mês, no período da manhã.

A Ateac começou a realizar as visitas na clínica em janeiro de 2011. Além disso, a entidade atende crianças, hospitais, centros de saúde e outras instituições de Campinas, interior de São Paulo, desde 2004. Segundo a psicóloga da ONG, Fabiana Oliveira, o cão consegue estimular os idosos de maneira muito positiva, além de sensibilizar e melhorar a coordenação motora. “Tocar o pêlo de um cão, além de ser mais prazeroso do que tocar objetos, ajuda também a sensibilizar os idosos e estimula seu interesse por outras atividades”, informou Fabiana.

Para que um cão seja terapeuta, é preciso passar por uma avaliação dos profissionais da ONG, ser dócil, gostar de interagir com pessoas e ser saudável. O animal precisa também passar por exames frequentes, estar vermifugado e com a carteira de vacinação em dia. Antes do contato com os idosos, todos os cães passam por uma higienização completa. Não importa o tamanho do animal e nem se é de raça ou não (exceto os cães que, por lei, são considerados agressivos e precisam de focinheira em público, estes não podem participar).

No dia de nossa visita, duas cadelinhas, Jade e Vi, estavam na clínica para o trabalho de interação com os idosos. As duas se divertiam tanto quanto os pacientes, já que ganhavam afagos, petiscos e até brinquedos. Em um verdadeiro esquema de rodízio, Jade e Vi atenderam todos os presentes.

A interação, no entanto, não é homogênea. Alguns pacientes são mais reservados e preferem manter um contato mais distante, enquanto que outros adoram e fazem questão de aproveitar ao máximo a presença dos cães. Apesar de estimular a aproximação, a equipe de voluntárias da Ateac respeita a vontade dos pacientes e sabe que, com o tempo, a relação entre as duas partes se intensificará.

 Outro ponto positivo do tratamento com os cães foi o resgate do passado e um estímulo ao lado mais emocional dos pacientes. Na presença dos animais, muitos deles aproveitavam para contar histórias sobre a infância e seus próprios bichos de estimação. Lembravam de fatos de um passado longínquo, recordando memórias que nunca haviam dividido com os membros da clínica.

A psicóloga informa que, além do contato com os cães durante a terapia, a interação diária com animais também é muito importante. Segundo ela, os familiares dos idosos podem sim ter um animal de estimação em casa, basta ter cuidado para evitar acidentes.

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Mulher cria cadeira de rodas artesanal para cães com deficiência

Fonte: publicado no portal R7  em 1º de outubro de 2013.

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Doenças como cinomose acabam tirando a possibilidade dos cães continuarem andando, pois atingem o sistema neurológico. Além das doenças, alguns animais ainda são vítimas de acidentes ou, muitas vezes, de maus-tratos.

Após ver o vídeo de uma cadela SRD chamada Princesa, que foi atropelada e não tinha mais os movimentos das pernas, uma mulher de Uberaba (MG) decidiu desenvolver uma cadeira de rodas para os cachorros. Renata Couto é biomédica e ajudou a cadela Princesa a se recuperar, e hoje ajuda muitos outros animais.

A cadeirinha além ajudar os cães a se locomoverem sozinhos, também ajuda na recuperação e na independência do animal. Este é o caso de Docinho, uma cadela que sofre com a cinomose, mas já pode se sentir mais completa graças a ajuda de Renata.

A biomédica, após várias pesquisas e testes, conseguiu realizar a primeira cadeirinha, que foi doada à Princesa.

Hoje, Renata e o marido, Albano, conseguem fazer 25 cadeiras todos os finais de semana. A produção da cadeirinha custa R$ 70,00, mas Renata não cobra por elas, que são distribuídas por todo Brasil.

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O ensino precisa estar livre de qualquer  crueldade

Por uma escola sem exploração animal

09 de setembro de 2013 às 6:00 / Fonte: http://www.anda.jor.br
Por Ligia Cunha (da Redação)
Patos em seu habitat natural, o melhor exemplo para as crianças (Foto: Divulgação)

Patos em seu habitat natural, o melhor exemplo para as crianças (Foto: Divulgação)

Ensinar as crianças a serem éticas, é, sobretudo, incutir-lhes o respeito pelos demais seres. Assim, é inconveniente utilizar espécies vivas nas aulas, evitando submete-las a situações de sofrimento. As informações são do Clarín.

Os jardins de infância e escolas primárias devem ser ambientes onde se inicie a criança a um caminho de solidariedade que promova um mundo melhor para todos os seres desde sua entrada na sociedade, incluindo especialmente o interesse e a empatia com as espécies não humanas, já que esta iniciação na área educativa e de relações sociais da criança é fundamental para o entendimento e conexão respeitosa também com os animais não humanos.

Uma criança que é piedosa e que dirige essa piedade para além de nossa própria espécie, dificilmente será um adulto mau, já que se abre a um mundo menos egoísta e mais empático.

Não são comuns no nível educacional primário os programas de educação zoológica e menos ainda os planos de educação humanitária para a proteção dos animais.

A associação argentina ADDA (Associação para Defesa dos Direitos do Animal), iniciou sua luta para retirar a vivissecção e dissecação de animais nos níveis primários e secundários de ensino. “Nos entristecia ao extremo saber que feiras de ciências em escolas primárias mostravam ratos, pombas e outros espécimes abertos, sustentados por alfinetes sobre um placa, com o fim de instruir sobre o aparelho digestivo, reprodutivo, etc. E nem falamos nos níveis secundários, onde os alunos tem que levar seus próprios animais para abrir em aula” , diz Martha Gutiérrez, presidente da Associação.

Após diferentes manifestações em frente ao Ministério da Educação da Argentina, obtiveram a primeira vitória em 1986, com a Resolução 1299 deste ministério, que aprovou o projeto da entidade para abolir as mencionadas práticas. A prefeitura de Buenos Aires não ficou atrás e logo reconheceu a iniciativa aderindo à medida sancionada.

Para garantir esta temática, a ADDA continua com o trabalho para ganhar outras áreas de proteção aos animais de todas as espécies, mesmo com a vinda de administrações governamentais que não dão muita importância a estes temas educativos.

A Associação segue divulgando o assunto e, mesmo quando algum professor inclui espontaneamente o tema em uma aula, está sujeito a cometer erros, apesar de sua boa intenção, pois não recebe a formação específica no campo de proteção animal. Um erro comum é que levem à escola animais sem um planejamento de manuseio de acordo com as necessidades da espécie, que, nas mãos das crianças, podem receber um tratamento perigoso.

Por exemplo, quando as crianças brigam para segurar um coelhinho, não é conveniente solucionar a questão dizendo “Primeiro o João, que pegou primeiro, depois Diego que também quer pegar”. Por favor! Esse ser indefeso merece que nenhum dos dois o segure. A melhor das hipóteses é que ambos o contemplem juntos, em seu habitat natural, o qual o animalzinho pertence. Outro erro comum é fazer com que algum animal como coelho, ave, peixe ou qualquer outro animal, se transforme em um hóspede na casa de diferentes alunos, onde cada ambiente será diferente e o animal não terá tempo de adaptação em nenhum deles.

Os conhecimentos adquiridos pelas crianças desta forma, apenas servirão para desvalorizar a necessidade de um ambiente permanente para o animal, que é o que necessita, um ambiente que seja relacionado com suas necessidades específicas. Com este método de ensino, as crianças também deixam de aprender que é necessário um tratamento específico para cada tipo de animal. Ignorar este fato é ignorar o estresse que o novo ambiente gera ao animalzinho visitante. Se as pessoas pudessem medir o tamanho do temor que um animal da fauna silvestre, de fazenda ou mesmo de companhia sofre quando é inserido em um lugar cercado por humanos, mesmo sendo tratado com gentileza, a maioria se absteria de manuseá-lo e o deixaria em paz , no lugar ao qual pertence.

Essas práticas não tem nada a ver com ensinar consideração e piedade para com as outras espécies, mas servem para instruir sobre o poder do ser humano sobre os demais animais de seu mesmo reino. Nada é mais profundo e fundamental do que entender as demais espécies animais, do que observá-las em seu habitat. Ensinar a criança a ser bondosa com os animais não humanos pode fazer muito bem durante os primeiros anos, mas mostrando-lhe seus hábitos naturais em passeios organizados à parques ou fazendas onde são naturalmente respeitados.

Nem mesmo uma minhoca deveria ser retirada de seu lugar na terra para ser levada a uma aula, por tudo que foi exposto e porque, além de tudo isso, geralmente são esquecidas e terminam no fundo dos frascos de vidro como se fossem insetos secos.

Isso é um péssimo exemplo para as crianças, porque esta minhoca era um ser vivo com um valor intrínseco respeitável em seu pequeno mundo, na terra de onde foi tirada para ensinar às crianças coisas que elas também podem ver em um livro ou em fotos na lousa. Aliás, existem vídeos fantasticamente reais na internet e em canais a cabo.

É absolutamente necessária a formação de professores nesta área da educação, já que se trata de conceitos simples e básicos que geralmente são confundidos e se convertem em variantes da crueldade.

As crianças, com suas mentes abertas, são a esperança de um planeta em perigo, que poderemos salvar mediante o exercício de uma conduta respeitosa, especialmente a tudo que possa padecer.

O projeto de um mundo ético está na mão das crianças, apenas temos que colocar coisas tão simples a serviço de seu entendimento, como bases morais e éticas, e deixar que planejem um futuro bondoso. Se pudéssemos entender que a luta pela paz mundial começa nas escolas, começaríamos a tralhar por ela com as crianças agora mesmo.

Nota de redação: além de deixarem de aprender sobre a necessidade que um animal tem de ficar em um ambiente apropriado e fixo, levar animais para morarem com diferentes crianças sob períodos de tempo é condenável até mesmo se não fosse necessário um ambiente apropriado para a saúde psicológica e física do animal. Isto ainda seria a utilização do animal como um instrumento humano e continuaria a ser digno de ser combatido.

 

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Lançamento:

   Livro “Maus tratos aos animais e violência contra as pessoas” traz pesquisa inédita no país

   Estudo confirma a relação entre maus tratos animais e a violência contra pessoas. Valor arrecadado com a venda desta edição será destinado ao Instituto Nina Rosa

  O lançamento do livro “Maus tratos aos animais e violência contra as pessoas – A aplicação da Teoria do Link nas ocorrências da Polícia Militar paulista”, de Marcelo Robis Francisco Nassaro, acontece no dia 16 de setembro, das 18h30 às 21h, na Livraria Cultura, localizada no Conjunto Nacional à Avenida Paulista, 2.073 – São Paulo. A ação tem apoio do Instituto Nina Rosa e da Livraria Cultura. 

 A obra é uma adaptação da dissertação de mestrado do autor, defendida em 2013. Robis Nassaro estudou registros criminais de pessoas autuadas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo por maus tratos aos animais e observou que uma porcentagem significativa delas também apresentou outros registros por crimes violentos contra pessoas, indicando uma conexão entre esses delitos.

  A pesquisa, pioneira no Brasil, além de confirmar a relação entre os maus tratos dos animais e a violência contra as pessoas pode servir de base científica para que forças policiais de segurança criem ações de prevenção primária, combatendo os maus tratos aos animais e evitando outros crimes no futuro. 

  A expectativa do autor é que este trabalho contribua para a implementação de políticas públicas, especialmente de segurança pública, para combater os maus tratos e agir preventivamente em relação aos futuros crimes violentos contra pessoas e animais. 

  O valor arrecadado com a venda desta primeira edição será revertido integralmente para projetos do Instituto Nina Rosa, que tem como foco a difusão da Educação Humanitária, baseada em valores positivos, e que resgata a relação homem-ambiente, contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa e pacífica.

  “O Instituto Nina Rosa já divulgava a conexão entre a violência contra animais sendo um degrau para a violência contra humanos, com base em pesquisa realizada pelo FBI americano. Quando conhecemos esse trabalho, com pesquisas brasileiras, sentimos que tínhamos que apoiar, pois essa conclusão deve ser conhecida por toda a sociedade, e em especial, por educadores e policiais”, explica Nina Rosa Jacob, presidente do Instituto. 

 O livro será comercializado no valor de R$ 25,00 na Livraria Cultura e no site do Instituto Nina Rosa (www.institutoninarosa.org.br) . Quem optar pela compra por intermédio do Instituto Nina Rosa terá frete gratuito. 

 O autor

 Marcelo Robis Francisco Nassaro é Capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com 20 anos de atuação na Polícia Militar Ambiental. Possui graduação e mestrado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública e em Direito Penal Ambiental. Ganhador, em 2009, do Prêmio Polícia Cidadã, do Instituto Sou da Paz, pelo Projeto Manual de Fundamentos – Volume Fauna Silvestre Nacional, ferramenta utilizada no combate ao tráfico de animais silvestres.

 O Instituto Nina Rosa

 O “Instituto Nina Rosa – Projetos por amor à vida” é uma organização independente e sem fins lucrativos que atua na divulgação e sensibilização das pessoas sobre a proteção e o respeito aos animais. Tem como objetivo contribuir para a expansão da consciência humana, por meio da Educação Humanitária, metodologia que ensina crianças e jovens a serem pensadores críticos e criativos, inspirando respeito e tornando-os capazes de tomarem decisões conscientes.

 

 

 

Serviço: Lançamento: livro “Maus tratos aos animais e violência contras as pessoas – A aplicação da Teoria do Link nas ocorrências da Polícia Militar paulista”; Autor: Marcelo Robis Francisco Nassaro; Data: 16/09/2013, segunda-feira; Horário: 18h30 às 21h; Local: Livraria Cultura, localizada no Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073 – São Paulo. Telefone do local: (11) 3170-4033

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Proteção a toda prova

Fonte: veja.abril.com.br/noticias/24.7.2013

A prefeitura de Curitiba montou um CANIL para que os moradores de rua possam abrigar seus animais de estimação num dos invernos mais severos registrado. O abrigo fica no Centro de Esporte e Lazer “Plínio Tourinho”, no Jardim Botânico. O local é provisório e funcionará até o final do inverno. A intenção é quebrar a resistência de moradores que se negam a dormir em albergues para não abandonarem seus cachorros. No local, os animais também ganham cobertores que não são mais usados por pessoas e recebem ração. Se você conhece ou ver algum cidadão em situação de vulnerabilidade social que deseja ir para um centro de resgate e levar o seu animal de estimação, ligue para o 156!

ANIMAIS CURITIBA

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O Direito dos Animais: Nossos deveres sobre eles como sujeitos de direitos

Fonte: site anda.jor.br 

Lilian Rosa Espejo de Faria Alvim é Bacharel em Direito pela Universidade Paulista – UNIP, Membro-Convidada da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB Santo Amaro (SP) e mãe dos caninos Neguinha, Toquinho, Fofão e dos felinos Sara e Piu-Piu.

Foto: site ANDA (Divulgação)

Foto: site ANDA (Divulgação)

Desde que nasci, sempre vivi rodeada de cães e gatos. Tive uma filha canina, a Milla, que ficou conosco 13 anos. Sua despedida no final de 2010 foi horrível e até hoje sinto sua falta.

Eu sempre me preocupei com os animais abandonados, sobre o quanto eles sofriam, eram maltratados, envenenados. Me sentia mal de não poder fazer nada ou quase nada.

Esse foi um dos motivos que me levou a iniciar um trabalho de pesquisa sobre o assunto. E a, posteriormente, escrever uma tese sobre o tema, o qual foi apresentado em minha conclusão do curso de Direito: “O DIREITO DOS ANIMAIS: NOSSOS DEVERES SOBRE ELES COMO SUJEITOS DE DIREITO. Uma visão histórica de luta e sobrevivência em um mundo de humanos. Fatos históricos, éticos e jurídicos.”. Fiz um recorte dos aspectos éticos e jurídicos a partir de uma visão histórica de luta e sobrevivência no mundo dos humanos.

Quando digo que esse era “um dos motivos” é porque outra coisa que fez olhar para essa questão foi o fato de perceber que já havia um interesse maior e uma preocupação efetiva da sociedade na defesa dos animais. Além disso, passei a estudar também o papel das redes sociais na conscientização das pessoas.

E foi assim, me aprofundando no assunto, que me deparei com situações alarmantes. Porque os hábitos de massacres contra os animais no transcorrer do tempo e a crueldade aplicada em experimentos de pesquisas, testes de produtos, sacrifícios, rinhas, cultos e até mesmo em culinária, é muito comum. Vale dizer também que maus tratos também ocorrem por omissão.

O animal é um ser senciente: pensa, sente dor, frio, medo, amor. Como nós, seres humanos. E a maior dificuldade em se garantir os direitos dos animais está no fato de que a legislação reflete a mentalidade cultural da sociedade brasileira, concebendo os animais como objetos.

É importante gerar uma melhora nas condições de vida dos animais e lhes garantir o bem-estar, porém isto exige um esforço imediato e conjunto das autoridades governamentais, dos legisladores, educadores, e da própria sociedade.

A liberdade de culto, o gosto por culinárias e medicina exóticas, assim como a prática de rodeios, rinhas, etc., sejam por questões de fé, cultural ou histórico, é a exteriorização do pensamento de um povo. Se o Estado autorizar tudo isso, consequentemente mostrará para a Sociedade que a vida não vale nada.

O Estado, a família e a sociedade tem o dever de incentivar desde a infância o respeito e a compreensão aos animais. Afinal de contas, isso faz parte da formação da personalidade das crianças. Estudos indicam que o maltrato animal está correlacionado à delinquência. Partilhamos o planeta com os outros animais e as nossas ações têm um enorme impacto na vida destes seres. Respeitar os animais significa deixá-los viver de acordo com as suas necessidades e os seus instintos naturais.

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Animais devem ser identificados com microchip em Joinville (SC)

Fonte: site G1 em 15 de agosto de 2013.
Foto: G1 (Divulgação)

Foto: G1 (Divulgação)

Os animais de Joinville, no Norte de Santa Catarina, devem ser identificados através de microchips até o final de agosto. A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) deve receber os chips no dia 22 de agosto e começar a implantar a partir do dia 26. O microchip tem o tamanho de grão de arroz e é implantado de forma semelhante a aplicação de vacinas.

“A microchipagem é grátis para quem tem comprovação que o animal é castrado, no caso de quem adquiriu o animal por doação de ONG e para população de baixa renda. Fora esses casos, a pessoa paga o boleto e leva o animal ao Centro de Bem Estar Animal”, explica Maria Raquel Migliorini de Mattos, bióloga e diretora executiva do Fundema. O valor da implantação do chip é de R$ 25.

Segundo Raquel, a identificação de animais através de chip é uma tendência mundial que permite, além de encontrar o animal em caso de perda, identificar o tutor no caso de abandono. Alguns países europeus só aceitam a entrada de animais microchipados.

Desde a criação do Centro de Bem Estar Animal de Joinville, em abril de 2012, os animais castrados também são microchipados. A diferença é que agora será oferecido também o serviço exclusivo de colocação de chip em cães e gatos. Por enquanto, outros animais são apenas identificados através de cadastro. O Centro fica no bairro Vila Nova, em Joinville.

Os tutores terão dois anos para cadastrar os animais. Depois disso, quem tiver animal sem identificação, sem microchip, será multado. O valor pode variar entre R$ 400 e R$ 2 mil.

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